Introdução

O Congresso Europeu de Cardiologia (ESC 2025) trouxe novas diretrizes para o manejo da pericardite aguda e miopericardite, consolidando mudanças importantes no diagnóstico, tratamento e seguimento. Essas recomendações impactam diretamente a rotina do pronto-socorro, enfermarias e consultórios de cardiologia.

Neste artigo, você vai encontrar um resumo prático e atualizado do guideline ESC 2025, com dicas aplicáveis no plantão, além de referências diretas das principais sociedades internacionais.

Palavras-chave: Pericardite aguda, Guideline ESC 2025, tratamento da pericardite, colchicina, anti-IL-1, miopericardite

Diagnóstico da Pericardite Aguda segundo o ESC 2025

A nova diretriz reforça que a avaliação inicial deve ser completa e estruturada.

Interrupção da Atividade Física na Pericardite Aguda – O que diz a Diretriz ESC 2025

Um aspecto muitas vezes negligenciado no manejo da pericardite aguda é a recomendação de interrupção da atividade física, especialmente em pacientes jovens ou atletas.

De acordo com a diretriz ESC 2025, o exercício físico durante a fase inflamatória da doença pode:

Recomendações práticas do ESC 2025:

Tratamento inicial: Colchicina ganha protagonismo

Uma das maiores novidades é o reforço do uso da colchicina como tratamento obrigatório de primeira linha, sempre associada a AINE ou aspirina.

Anti-IL-1: nova classe recomendada para casos recorrentes

O guideline 2025 prioriza o uso de anakinra e rilonacept para pericardite recorrente ou inflamatória, antes dos corticosteroides em algumas situações refratárias ou quando o uso de corticóide é contra indicado.
Essa recomendação muda o paradigma: agora os corticoides ficam em último recurso.

Corticoides: uso restrito

Indicações cirúrgicas e complicações

Mantêm-se as recomendações clássicas:

Seguimento e monitoramento

Dicas práticas (Livro Prescrições de A a Z)

Conclusão

As novas diretrizes ESC 2025 para pericardite aguda reforçam a importância da colchicina como tratamento padrão e consolidam os anti-IL-1 como a melhor opção em recorrências. O papel dos corticoides fica restrito e o acompanhamento em centros especializados ganha ainda mais relevância.

Na prática, isso significa mais segurança, menos recorrência e melhor qualidade de vida para os pacientes.

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Referências

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